Milhões de litros de água fluem todos os anos nas tubulações dos três maiores hospitais de Copenhague, capital da Dinamarca. Com o apoio da prefeitura e do Ministério do Meio Ambiente e Abastecimento da Dinamarca, os três hospitais estão agora virando a página para melhores iniciativas de gestão da água, que resultarão em economias anuais substanciais de recursos.
‘Juntos, os três hospitais irão potencialmente economizar 1,5 milhões de dólares e 248000 m³ de água todos os anos, o equivalente ao consumo anual de 6350 dinamarqueses. Estou feliz que a prefeitura da capital e o Ministério tenham implementado este projeto, visto que vai abrir o caminho para outros hospitais do país fazerem o mesmo’
- Esben Lunde Larsen, Ministro do Meio Ambiente e Abastecimento da Dinamarca
Um levantamento da utilização da água no Hospital Hvidovre mostra que 56% da água potável poderá ser substituída por água de reuso. © Shutterstock / Andrew Bassett
Substituindo água potável por água de reuso
A água nos hospitais é dividida em dois grupos: água que entra em contato com pacientes e água sem contato. A água de reuso, que é água com qualidade inferior à da água potável, não é utilizada em áreas onde há contato direto com pacientes. Um levantamento da utilização de água no Hospital de Hvidovre mostra que 56% da água potável pode ser substituída por água de reuso, para utilização em contextos como no resfriamento da caldeira ou nas descargas dos vasos sanitários, por exemplo.
Atividades da DHI no projeto
Em colaboração com os hospitais, a DHI ajudou a examinar o consumo e as potenciais economias de água, identificando os processos nos quais águas de reuso poderiam ser utilizadas, além de levantar os possíveis riscos associados para a saúde.
O coordenador do projeto, Ulf Nielsen, compartilha:
‘Existe um grande potencial para economia de água nos hospitais, mas é importante que as economias sejam realizadas com cuidado, para que a segurança dos pacientes não seja afetada. A água de reuso somente deve ser utilizada quando não representa qualquer risco para a saúde dos pacientes, cuja imunidade muitas vezes já é baixa.’
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